Quantos músicos por aqui já passaram

hit counter

25 de julho de 2012

Anda tudo vazio.

Ainda não percebi muito bem o que é que se passa, mas anda tudo vazio. Este é o assunto que hoje ocupa o meu pensamento. Apesar de terem sido difíceis estes últimos tempos, ainda imagino eu que o que penso, ainda é algo racional. Vai tudo atrás do atual, da moda e do ritual. Correm atrás disso como se fossem a correr para alcançar uma meta. Uma meta do reconhecimento neste mundo, onde se tem de ser "popular" e "fixe" para se ser respeitado. A sério?! A sério que as tecnologias do sécXXI e os Media andam a formatar as cabeças da nossa geração? Não entendo, a sério que não. Lá que as modas do vestuário da cabeça aos pés sempre influenciaram o quotidiano das pessoas, lá isso é verdade (cá a minha avó era uma peneirenta modista, acho que saio a ela!). Mas daí a partir para o carácter das pessoas ser uma moda, já é diferente. E triste, já agora. Já não vejo pessoas diferentes, interessantes e carismáticas. Até as pessoas consideradas "más" são todas iguais. Temos uma sociedade dividida em massas diferentes, mas iguais. Já lá vai o tempo em que o mundo coeso, apesar das divergências que sempre são normais existirem, se dava todo bem. Ou se não se dava todo bem, pelo menos dava-se ao respeito. Hoje, tanto sinto como vejo, isso não acontece. E essa rede "social" chamada "Facebook", parecendo que não, influencia bastante a maneira de ser das pessoas. Agora o que vejo cada vez mais é moldarem a vida baseando-se nos "lemas" de facebook, onde tudo parece ser muito fácil e explícito em frases bonitas e amorosas, que é o que mais se vê circular por aí. A essência de cada alma, foi-se. Já não se sabe o que é o mundo, nem como lidar com ele, é apenas o que tenho visto. Não sei o que foi feito à educação que se deve dar aos filhos, e que eu felizmente, apesar de ter sido dura, recebi. E julgo continuar a receber. Porque basta-me olhar para o que vejo hoje e perceber que não estou lá muito enquadrada nesta geração, mas nem sabem o quanto fico grata... por entender que ando bastante mais acordada em relação à realidade, em comparação com as pessoas da minha idade.
Esqueçam lá as pessoas inteligentes que vão fazer história. Desta geração só vai sobrar um marco tecnológico, não um marco digno de uma sobrevivência que contribuiu com algo útil para o mundo. Apenas estúpidez.

Obrigadinha, agora está-me a querer parecer que je vai faire dôdô, parce que não dormi nada durante a noite. Bêêêêsoooooooo! (Abafa.)

23 de julho de 2012

De volta!

OH GENTE DA MINHA TERRA, AGORA É QUE EU PERCEBI... ESTA TRISTEZA QUE TRAGO... É DE NÃO TER VOLTADO AQUI... ok, estava eu muito bem no facebook a ver registos de 2010, encontrei uma partilha do meu blog e lembrei-me que realmente tinha isto. Após um ano inteiro fora do meu cutxi blog, resolvi voltar. Estão felizes com o meu regresso? Sim sim sim? AGORA A PORRA FICOU SÉRIA! 

11 de abril de 2011

ÁfricAdançar 2011@

Comecei bem as minhas férias! Acho que não podia pedir melhor. Antes de mais obrigada à Inês, por ter pensado logo em mim para me convidar para este fim de semana tão... magical! ;-) 

  ÁfricAdançar, foi o projecto patrocinado pela rtp, cp, entre outros. Um workshop de danças africanas (Kizomba, funaná, kuduro, ...) que teve lugar no auditório da universidade de medicina dentária de Lisboa, atraiu centenas de pessoas. Mais estrangeiros que nacionais (mais franceses que ingleses e mais espanhois que portugueses!) todos aprenderam com os mestres de várias escolas e grupos de dança, como Zé Barbosa, Afrolatin Connection, Hélio Santos, .... os ritmos quentes de Cabo Verde, Guiné e Angola. 
   Workshop (acima de tudo uma grande FESTA!) constituído por 3 dias - 1º dia abertura do ÁfricAdançar com festa kizomba a partir das 22h ; 2º e 3º dias workshop's (Sim! Nos quais eu participei :-P)

  Obrigada a todos que me ensinaram e me aperfeiçoaram. Ora então agora é que eu não fico quieta quando der uma kizombada das melhores!


1º dia de workshop


1º dia de wokshop - Hélio Santos

2º dia de workshop - Afrolatin Connection

7 de março de 2011

Estou nem aí!

"Ainda bem! Fica na tua que eu decidi não querer saber para nada do que para aí discursas :-) Segue com a tua que eu sigo com a minha. Estou nem aí, estou nem aí..."




5 de março de 2011

Tenho o pensamento vazio!

Hoje sinto-me assim... de pensamento vazio. A preguiça toma conta de mim. A ideia de ir correr logo pela a manhã, foi-se! Veremos se o consigo fazer ao final da tarde, com este briol...

    AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH! Detesto ter o pensamento vazio!



6 de fevereiro de 2011

"Paixão Por Lisboa"

  "Paixão Por Lisboa" foi o cartaz com que me familiarizei hoje na madrugada de 6 de Fevereiro, quando passeava pelas ruas do Saldanha já calmas e pouco barulhentas, na noite fria mas melódica.
  Eu tenho uma paixão alucinante por Lisboa, paixão que não é amor platónico. Ou então, gosto do lugar onde nasci, mais do que qualquer cidade restante no mundo.
  E vocês? Preferência pelo lugar onde respiraram pela primeira vez ou a capital represente uma "Paixão Por Lisboa"?


28 de dezembro de 2010

O Nunca que contrasta o Sempre

Nunca me dedicaste nada que em vão o poderias até fazer.
Nunca me disseste nada ao ouvido que me fizesse subir a adrenalina para uma nova aventura contigo.
Nunca te preocupaste bastante em ver-me mais vezes que o necessário.
Nunca fizeste comigo o que fazias de melhor com as pessoas que, mais insignificância mostravam perante ti.
Nunca completaste frases que eu queria que concluísses. Frases que eu dizia, frases que mudavam momentos perplexos no tempo.
Nunca te apresentaste na peça como personagem principal.
Nunca tomaste iniciativas próprias.
Nunca foste pessoa directa de palavras e gestos.

Sempre pensaste em mim, no tempo em que muita gente não o fazia.
Sempre te sentaste comigo ao lado, contando-me histórias que me mudavam atitudes.
Sempre me confessaste coisas que o resto do mundo desconhecia.
Sempre, em noites de verão, dizias "saudades" quando um dia passava. E eu tão bem decifrava o teu desconforto por seres sincero com o teu próprio sentimento.
Sempre em tempos, tiveste a tua forma de me acarinhar. Meio contra a minha vontade, não com o corpo mas com a sede que tinhas de ser meigo comigo com a melodia das tuas promessas, que tão bem soavam aos meus ouvidos.
Sempre eu tinha a cisma em criar floreados à volta dos teus actos ou verbos, que depois se tornava em algo irreal.
Sempre me achei imoderadamente pequena a teu lado.
Sempre pensei em ñ dizer o teu nome em poemas que aqui escrevia, com medo de te tornar demasiado público.


Sempre considerei ser uma espécie de uma amante, mas nunca existir para ti como uma simples aventura.

Aventura de dois anos ou uma amante que tiveste, sendo recordada para o resto da vida?


MiawithoutJames