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28 de dezembro de 2010

O Nunca que contrasta o Sempre

Nunca me dedicaste nada que em vão o poderias até fazer.
Nunca me disseste nada ao ouvido que me fizesse subir a adrenalina para uma nova aventura contigo.
Nunca te preocupaste bastante em ver-me mais vezes que o necessário.
Nunca fizeste comigo o que fazias de melhor com as pessoas que, mais insignificância mostravam perante ti.
Nunca completaste frases que eu queria que concluísses. Frases que eu dizia, frases que mudavam momentos perplexos no tempo.
Nunca te apresentaste na peça como personagem principal.
Nunca tomaste iniciativas próprias.
Nunca foste pessoa directa de palavras e gestos.

Sempre pensaste em mim, no tempo em que muita gente não o fazia.
Sempre te sentaste comigo ao lado, contando-me histórias que me mudavam atitudes.
Sempre me confessaste coisas que o resto do mundo desconhecia.
Sempre, em noites de verão, dizias "saudades" quando um dia passava. E eu tão bem decifrava o teu desconforto por seres sincero com o teu próprio sentimento.
Sempre em tempos, tiveste a tua forma de me acarinhar. Meio contra a minha vontade, não com o corpo mas com a sede que tinhas de ser meigo comigo com a melodia das tuas promessas, que tão bem soavam aos meus ouvidos.
Sempre eu tinha a cisma em criar floreados à volta dos teus actos ou verbos, que depois se tornava em algo irreal.
Sempre me achei imoderadamente pequena a teu lado.
Sempre pensei em ñ dizer o teu nome em poemas que aqui escrevia, com medo de te tornar demasiado público.


Sempre considerei ser uma espécie de uma amante, mas nunca existir para ti como uma simples aventura.

Aventura de dois anos ou uma amante que tiveste, sendo recordada para o resto da vida?


MiawithoutJames

26 de dezembro de 2010

Um Natal... quentinho!

  E aproveito já para desejar um Feliz Natal, atrasado, pois não me apeteceu vir postar nos dias de Natal. "Não em apeteceu"? Ok, não me foi permitido! Lá tive eu de me cansar bastante com os preparativos de ceia, deixar a casa apresentável para a família que podia chegar a qualquer momento (sim, a minha famelga é daquelas que bate à porta e nem avisa. Bem posso ter a minha sala uma pocilga e sem cadeiras vazias para as pessoas se sentarem. Tirando essa parte até é giro, ficam com uma ideia de mim muito... jovial!)... Pronto, aquelas coisas todas fanhosas que se tem de fazer durante o Natal. Mas é verdade que hoje em dia, a maior parte das pessoas não sente o Natal pelo seu verdadeiro valor. Ora... a época natalícia celebra-se devido ao  nascimento de Cristo, certo? Então, pergunto eu meus caros, para quê o bacalhau, o perú, o cabrito e os doces de Natal? O que me está a querer parecer é que as pessoas que celebram esta época altamente religiosa, dão mais valor aos presentes e à comida, do que propriamente à pessoa que nasceu e que, segundo a Bíblia, mudou as nossas vidas para sempre. Eu cá falo disto porque sou praticante na religião que tenho, but anyway... e viva à simplicidade e humildade, que é o que está a faltar a muita gente deste mundo!
  Falando da minha noite de Natal.. foi secante! Não estou a brincar, só foi um bocadinho para o "gira o disco e toca o mesmo", tirando a parte que o passei com pessoas diferentes, que não ajudei lá muito a arrumar a cozinha (coisa óptima da noite) e que me sentei à mesa, não levantando o cu de lá até às 0h30, a jogar poker com massinhas (sim, estou pobre e por isso não havia maneira de jogar mesmo com dinheiro). 




Tirando contras, o meu Natal foi uma noite quentinha, que me aqueceu a alma e o corpo em si, já que tinha o aquecedor ligado no máximo e o vinho que também ajudou, vá...



21 de dezembro de 2010

Férias é sinal de matar saudades.

E cá estou eu, de férias.. Férias merecidas, sim! 
Pude dar ar às minhas muitas saudades que me sufocavam, de uma grande amiga minha (que lhe deu na tola ir morar a quilómetros daqui, deixando-me só e abandonada), quase minha irmã e até dos pais dela, que sempre foram, desde que os conheço, "aquela" família que tão bem me pôde acolher, o que sabe mesmo muito bem... é melhor que um snickers ou um kit kat cheios de açúcar (não sei onde vão agora buscar as coisas doces.. com esta falta de açúcar no mercado, ahahahah agora é que vocês se vão lixar com os sonhos, as rabanadas, a aletria e os bolos reis. Toca a comer bolo rei à base de sementes, que é muito saudável! Estamos todos muitos gordos, é preciso cortar nos doces. Sabem... eu acho que os senhores lá das canas dos açucares, não disseram que já não havia, simplesmente por dizer! Não senhor, vocês -nós- não querem emagrecer a bem, emagrecem a mal...!).
 Pois é.. lá vem o Sr. Pai Natal entregar as prendas que pedimos. O que é que ele me dará se eu nem sequer pedi nada? Porque afinal de contas, este ano foi diferente. É verdade que são todos diferentes, mas este ano só me preocupei em querer e lutar por coisas que não se compram com dinheiro, como por exemplo, a felicidade. Mas parece que até a felicidade, ao ir-mos à procura dela, ela foge. Ou então se lutamos por ela, acabamos derrotados. Talvez tenha sido por isso que este ano, este Natal, a minha alma se tenha enchido de espírito natalício e esteja mais solídária, não querendo saber muito dos bens materiais. Ah! Agora que eu estou a pensar... eu não pedi nada... por amor de Deus, não me deixem ficar mal... pelo menos um cartão de memória para o telemóvel têm de me dar... o meu telelé passou-se da tola. Ou então um emprego garantido, nas minhas férias de Verão, no café mesmo ao lado da óptica, era excelente! E daí completava a prenda.. Mas isso são outras histórias.
Pronto, já se sabe que eu nas férias não faço nada, nem estudo, mereço estar de cu para o ar. E sabe tão bem estar às 3h da manhã a postar no blog e a seguir ir ver um filme tipo 'american pie' ou um de terror que é para eu depois ir toda cagada para a cama... 

Ps: Enquanto escrevia isto, ouvia João Pedro Pais, um clássico dele que apanhei por aqui! E sim, eu sou doida ou tenho um amor platónico por ele ou pelas músicas dele, sei lá... Aqui fica a recordação :-) 

5 de dezembro de 2010

E se um dia eu te pudesse odiar? Olharia para o mundo de forma diferente?




O perfeccionismo não se manifesta só pela habitual beleza da Natureza. Quem é nossa mãe por amor, também o é pela raiva de uma vida inocente. 


 

"Procurei tanto, ganhei tão pouco. Não procuro nada, encontro tudo"

Talvez seja esse o meu segredo para o meu 'sucesso'... Deixar que as coisas venham até mim, deixando-me eu de ir à procura delas...

4 de dezembro de 2010

"Tu fazes-me sorrir, mas ele faz-me chorar..."

(Tenho vida de filme. Às vezes no meio de um, encontro uma cena ou outra que retrata o que já passei. Este take foi totalmente retirado da minha vida. É isso, tenho vida de filme.)

Tenho a impressão de ter saudades "de te ter", ou simplesmente de sentir que poderias estar comigo sem grandes dúvidas. Tenho saudades de sentir o verdadeiro valor das coisas, quando tu me dizias o que querias, num lugar abstrato onde eu, ingénua, pensava ser tão visível. Que dizer de nós amor...
Também não sei porque to digo. Sei o que dentro de ti vai, consigo ter o dom de olhar sem ver.
E tu, tão bem que não sabes, meu bem que me fizeste...



Não te preocupes. Ele faz-me sorrir, mas tu sempre me fizeste chorar.