Quantos músicos por aqui já passaram

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28 de dezembro de 2010

O Nunca que contrasta o Sempre

Nunca me dedicaste nada que em vão o poderias até fazer.
Nunca me disseste nada ao ouvido que me fizesse subir a adrenalina para uma nova aventura contigo.
Nunca te preocupaste bastante em ver-me mais vezes que o necessário.
Nunca fizeste comigo o que fazias de melhor com as pessoas que, mais insignificância mostravam perante ti.
Nunca completaste frases que eu queria que concluísses. Frases que eu dizia, frases que mudavam momentos perplexos no tempo.
Nunca te apresentaste na peça como personagem principal.
Nunca tomaste iniciativas próprias.
Nunca foste pessoa directa de palavras e gestos.

Sempre pensaste em mim, no tempo em que muita gente não o fazia.
Sempre te sentaste comigo ao lado, contando-me histórias que me mudavam atitudes.
Sempre me confessaste coisas que o resto do mundo desconhecia.
Sempre, em noites de verão, dizias "saudades" quando um dia passava. E eu tão bem decifrava o teu desconforto por seres sincero com o teu próprio sentimento.
Sempre em tempos, tiveste a tua forma de me acarinhar. Meio contra a minha vontade, não com o corpo mas com a sede que tinhas de ser meigo comigo com a melodia das tuas promessas, que tão bem soavam aos meus ouvidos.
Sempre eu tinha a cisma em criar floreados à volta dos teus actos ou verbos, que depois se tornava em algo irreal.
Sempre me achei imoderadamente pequena a teu lado.
Sempre pensei em ñ dizer o teu nome em poemas que aqui escrevia, com medo de te tornar demasiado público.


Sempre considerei ser uma espécie de uma amante, mas nunca existir para ti como uma simples aventura.

Aventura de dois anos ou uma amante que tiveste, sendo recordada para o resto da vida?


MiawithoutJames

26 de dezembro de 2010

Um Natal... quentinho!

  E aproveito já para desejar um Feliz Natal, atrasado, pois não me apeteceu vir postar nos dias de Natal. "Não em apeteceu"? Ok, não me foi permitido! Lá tive eu de me cansar bastante com os preparativos de ceia, deixar a casa apresentável para a família que podia chegar a qualquer momento (sim, a minha famelga é daquelas que bate à porta e nem avisa. Bem posso ter a minha sala uma pocilga e sem cadeiras vazias para as pessoas se sentarem. Tirando essa parte até é giro, ficam com uma ideia de mim muito... jovial!)... Pronto, aquelas coisas todas fanhosas que se tem de fazer durante o Natal. Mas é verdade que hoje em dia, a maior parte das pessoas não sente o Natal pelo seu verdadeiro valor. Ora... a época natalícia celebra-se devido ao  nascimento de Cristo, certo? Então, pergunto eu meus caros, para quê o bacalhau, o perú, o cabrito e os doces de Natal? O que me está a querer parecer é que as pessoas que celebram esta época altamente religiosa, dão mais valor aos presentes e à comida, do que propriamente à pessoa que nasceu e que, segundo a Bíblia, mudou as nossas vidas para sempre. Eu cá falo disto porque sou praticante na religião que tenho, but anyway... e viva à simplicidade e humildade, que é o que está a faltar a muita gente deste mundo!
  Falando da minha noite de Natal.. foi secante! Não estou a brincar, só foi um bocadinho para o "gira o disco e toca o mesmo", tirando a parte que o passei com pessoas diferentes, que não ajudei lá muito a arrumar a cozinha (coisa óptima da noite) e que me sentei à mesa, não levantando o cu de lá até às 0h30, a jogar poker com massinhas (sim, estou pobre e por isso não havia maneira de jogar mesmo com dinheiro). 




Tirando contras, o meu Natal foi uma noite quentinha, que me aqueceu a alma e o corpo em si, já que tinha o aquecedor ligado no máximo e o vinho que também ajudou, vá...



21 de dezembro de 2010

Férias é sinal de matar saudades.

E cá estou eu, de férias.. Férias merecidas, sim! 
Pude dar ar às minhas muitas saudades que me sufocavam, de uma grande amiga minha (que lhe deu na tola ir morar a quilómetros daqui, deixando-me só e abandonada), quase minha irmã e até dos pais dela, que sempre foram, desde que os conheço, "aquela" família que tão bem me pôde acolher, o que sabe mesmo muito bem... é melhor que um snickers ou um kit kat cheios de açúcar (não sei onde vão agora buscar as coisas doces.. com esta falta de açúcar no mercado, ahahahah agora é que vocês se vão lixar com os sonhos, as rabanadas, a aletria e os bolos reis. Toca a comer bolo rei à base de sementes, que é muito saudável! Estamos todos muitos gordos, é preciso cortar nos doces. Sabem... eu acho que os senhores lá das canas dos açucares, não disseram que já não havia, simplesmente por dizer! Não senhor, vocês -nós- não querem emagrecer a bem, emagrecem a mal...!).
 Pois é.. lá vem o Sr. Pai Natal entregar as prendas que pedimos. O que é que ele me dará se eu nem sequer pedi nada? Porque afinal de contas, este ano foi diferente. É verdade que são todos diferentes, mas este ano só me preocupei em querer e lutar por coisas que não se compram com dinheiro, como por exemplo, a felicidade. Mas parece que até a felicidade, ao ir-mos à procura dela, ela foge. Ou então se lutamos por ela, acabamos derrotados. Talvez tenha sido por isso que este ano, este Natal, a minha alma se tenha enchido de espírito natalício e esteja mais solídária, não querendo saber muito dos bens materiais. Ah! Agora que eu estou a pensar... eu não pedi nada... por amor de Deus, não me deixem ficar mal... pelo menos um cartão de memória para o telemóvel têm de me dar... o meu telelé passou-se da tola. Ou então um emprego garantido, nas minhas férias de Verão, no café mesmo ao lado da óptica, era excelente! E daí completava a prenda.. Mas isso são outras histórias.
Pronto, já se sabe que eu nas férias não faço nada, nem estudo, mereço estar de cu para o ar. E sabe tão bem estar às 3h da manhã a postar no blog e a seguir ir ver um filme tipo 'american pie' ou um de terror que é para eu depois ir toda cagada para a cama... 

Ps: Enquanto escrevia isto, ouvia João Pedro Pais, um clássico dele que apanhei por aqui! E sim, eu sou doida ou tenho um amor platónico por ele ou pelas músicas dele, sei lá... Aqui fica a recordação :-) 

5 de dezembro de 2010

E se um dia eu te pudesse odiar? Olharia para o mundo de forma diferente?




O perfeccionismo não se manifesta só pela habitual beleza da Natureza. Quem é nossa mãe por amor, também o é pela raiva de uma vida inocente. 


 

"Procurei tanto, ganhei tão pouco. Não procuro nada, encontro tudo"

Talvez seja esse o meu segredo para o meu 'sucesso'... Deixar que as coisas venham até mim, deixando-me eu de ir à procura delas...

4 de dezembro de 2010

"Tu fazes-me sorrir, mas ele faz-me chorar..."

(Tenho vida de filme. Às vezes no meio de um, encontro uma cena ou outra que retrata o que já passei. Este take foi totalmente retirado da minha vida. É isso, tenho vida de filme.)

Tenho a impressão de ter saudades "de te ter", ou simplesmente de sentir que poderias estar comigo sem grandes dúvidas. Tenho saudades de sentir o verdadeiro valor das coisas, quando tu me dizias o que querias, num lugar abstrato onde eu, ingénua, pensava ser tão visível. Que dizer de nós amor...
Também não sei porque to digo. Sei o que dentro de ti vai, consigo ter o dom de olhar sem ver.
E tu, tão bem que não sabes, meu bem que me fizeste...



Não te preocupes. Ele faz-me sorrir, mas tu sempre me fizeste chorar.

23 de novembro de 2010

"Vazio

A hora que eu tanto temia chegara – a hora de me deitar. Não que fosse a hora a

que costumo deitar mas não tinha mais que fazer e o peso da longa e desgastante

semana que tinha sido já me incomodava. E não, não era do escuro que eu temia,

ou de monstros escondidos em recantos.

Eu temia o vazio. O deitar-me envolvia o fim de meios de distracção e, por

consequência, vinha o vazio. Durante o dia não custa. Há distracções, outras

matérias e assuntos que enchem a minha cabeça e me impedem de reflectir sobre

a minha própria vida. Há luz, tanto lá fora como dentro de mim. Mas com o pousar

da noite, não só vem o escuro do céu, como a escuridão que sinto no meu peito.

Sinto-me arrasado, destruído, perdido! Sinto que falhei para comigo próprio!

A ilusão cegou-me e ondas falsas e indignas levaram-me para costas desconhecidas.

Menti-me a mim mesmo e agora sofro as consequências. Estou perdido nesta vida

confusa.

Nada sei, a não ser uma coisa…

You really were a beautiful lie."


By Leo in Pequeno Monstro


Nunca fiz questão de retirar fosse o que fosse da internet (Nããão, nem mesmo trabalhos escolares!). Mas isto até que foi diferente.. Talvez por me identificar bastante com ele neste momento, sei lá. Bem, deste modo só queria agradecer ao Leo por me ter disponibilizado uma coisa tão boa para postar! (Espero que ele nao fique de mau humor por causa dos direitos de autor. E se for como forma de 'pagamento', eu digo que o blog dele é aconselhável!)

Thank you Leo! :-) Agora trabalhas para mim :-P

22 de novembro de 2010

Um pensamento desorganizado. Mine!

Não sei que escrever. Ou talvez até saiba. Mas o pensamento está desorganizado, daí não conseguir transpor ideias ordeiras para a caixa de texto do blog. Então vejamos o que sai da minha mente:

A televisão está a ter bons programas? Poupem-me. Ah não, mas eu fiquei de falar sobre o 'Portugal tem talento' no blog.. e do casting!!!! Hum, também não é boa ideia.. acho que me precipito ao contar isso. E se me corre mal? Bato com o nariz na porta porque eles querem uma coisa extraordinária. Eu hoje senti-me mal disposta na aula de Geografia. Aquele camel sem pequeno-almoço saiu bastante mal. "Stôra estou mal disposta.. stô... BRAHHIAAAC" ; "Mia, tás pálida!". Mas não entendo: foi do camel-sem-pequeno-almoço ou do facto de a stôra estar a falar da Cimeira da Nato ocorrida em Lisboa, e daí eu ter enjoado de vez porque realmente eu passei os antecedentes 5 dias a ler, ver e ouvir noticias sobre isso? Hum, não sei não. Tenho de analisar. Qual analisar? 'Tou-me bem borrifando. Que se lixe os tratados da paz! QUERO GUERRA! Guerra no mundo e paz no meu quarto. Aaaah, beautiful! Mesmo à grande e à Francesa! E quero passar os dias a ver "How I meet your mother". E a FoxLife só é bacana quando lhe dá na gana. Hey! Rimou.

Hum.. pronto, acho que já não me está a passar mais nada pela cabeça.
Vêem? Isto é giro e muito mais rápido... em vez de estarmos a pensar no que havemos de falar no blog e desenvolver o tema, com alguma dificuldade sem ela existir, podemos simplesmente descrever o nosso pensamento desorganizado.

Nice!

Good bye.

24 de outubro de 2010

As aulas, o tempo, e a minha rotina. Hãn?! Espera, rebobina tudo...

Só agora me apercebo de como estudar longe de casa, me tira totalmente o tempo para me dedicar àquilo que mais gosto, a vida de blogueira. O livro que começava a escrever, ficou a meio, com a esperança (coitado) que alguém o abra e o rabisque com tinta de caneta já gasta. E com esta falta de tempo, até a a Tertúlia ficou por ser relembrada.
Ah! Raios partam o livro de Filosofia, um calhamaço de rachar a cabeça a um tipo, que me suga a paciência toda e me amortece os neurónios que já são poucos. E as aulas de MACS? Não posso falar disso SEM GRITAR! AQUELA 'STÔRA' PARECE UM MILITAR E NÃO CONHECE O ACTO DE FALAR, SÓ SABE GRITAR. LOGO ÀS 8H DA MANHÃ, LEVAR COM AS AULAS DELA É UM DESASTRE PARADOXAL! E também já para não falar das de Português A, que 5 minutos depois de me sentar, já estou a dormir. Realmente, o que me safa no meio deste campo de batalha, são mesmo as lições de História A e de Educação Física (sim!!!! A Mia, apesar de ser uma balofa, metade sereia - metade baleia gosta de se exercitar à brava!), meh.. dão para passar o tempo sem que eu esteja constantemente a perguntar: "Carla que horas são?" (meio minuto depois) "Pedro que horas são?". Eu penso que se perguntar as horas a diferentes pessoas quase ao mesmo tempo, as palestras passam mais depressa. Sim, chamem-me lá o que quiserem.. Não se nota que sou péssima a matemática? ENTÃO PORQUE RAIO PENSAM VOCÊS QUE ESTOU NA ÁREA DE LÍNGUAS E HUMANIDADES, HÃN?!?!

Acho que já 'despejei' as energias negativas das aulas em vocês..
Portanto, voltarei em breve para vos chatear de novo.

Mia's back... Muahahahah!
("To be continued")

19 de setembro de 2010

Filosofias de vida: há umas e outras.. tais e algumas!

Estou de volta à minha tão já habituada palestra diária: Viver. Sim, não é toda a gente que tem por ventura todos os dias olhar-se ao espelho e dizer 'eu estou vivo'.
"O que é que ela está para aqui a dizer?", perguntam vocês neste preciso momento.
E eu respondo que não é necessário perceberem, mas sim lerem. Just this.
Há muito tempo que não acordava com uma mensagem técnica no cérebro. Do género 'hoje vou fazer isto isto e isto, porque sinto que as outras pessoas merecem.'
Eu acordar com uma ideia assim? LOL Digo-vos, é raro. Pensam que sou daqueles seres que reflectem em tudo e mais alguma coisa menos neles? Desenganem-se. Eu tenho uma personalidade um tanto confusa, mas como eu, duvido que encontrem outro alguém. Primeiro penso em mim, e depois nos outros. Ou talvez não. Em certos casos, deixo-me de lado, esqueço-me por completo. Sou um misto de pessoa mafiosa e maldisposta, com um anjo caído do céu.
Porque é que eu estou a falar de mim no blog? Nem eu sei, quanto mais vocês. E isto tudo só para falar de como me sinto por estar de volta à minha 'actual' vida.

Eu estou viva, a viver. Mas bem morta. Porque sou uma pessoa preguiçosa que nem acabar um post lhe apetece.

Não tentem perceber a minha filosofia de vida, para tal é bem preciso que estejam comigo durante uns bons 3 anos.
Nãã... estou a brincar, bastam 10.
Ps: Conseguiram entender como mudei de assunto repentinamente? A começar a falar de como vivo os meus dias e acacabando a falar de como sou. Awesome.

8 de setembro de 2010

Algo que o tempo levou...

Duas crianças correndo pela rua,

E eu, sentada à tua espera.

Dois corpos nus a amarem-se,

Numa escuridão iluminada

Onde tudo do momento lhes parece perfeito

E cada carícia recebida sabe a mel com rosas


Um tiro no escuro,

Uma porta selada,

Uma passagem secreta

E uma boca fechada.


Palavras roucas ditas ao ouvido

Enquanto o silêncio invade o espaço

E uma lágrima passeia pelo rosto.


As noites já não passam ao som do luar

Os corpos nus já não se amam na escuridão

E as carícias já não sabem a mel com rosas


Duas crianças ficam sentadas a ver o tempo correr com o vento

E eu, levanto-me, deixando-te para trás.


Um tiro no escuro,

Uma porta escancarada,

Uma passagem secreta

Para a mente aberta.


Já em tempos me engrandeceste,

E eu em tempos amei o som do luar

E os corpos nus que nunca esqueceste,

Agora estão cobertos pelo mar.


7 de setembro de 2010

Um livro?

Ontem pensei. E pensei bem.
Escrever um livro, é um passo importante. Não só pelo motivo de eu amar escrever, mas sim, por se tratar de um compromisso. Desde a primeira letra que desenho no papel, que me estou a comprometer. Há alguém que não sabe, que quando decidimos começar a escrever algo bastante extenso, ficamos presos a isso mesmo. Podemos levar com uma pequena pena de 2 anos.

E se eu decidisse começar a escrever neste momento? Conseguiria levar a minha ideia avante? Será que não me fartaria de escrever rios e barcos de capítulos? E será que conseguiria partilhar convosco? Ou estaria suficientemente envergonhada para não o poder fazer?

E aqui vos digo, que começei a escrever um livro. Ontem há noite, e já pela madrugada dentro.
Pronto, estou presa. Fiquei comprometida sabe-se lá por quanto tempo..

"Capítulo 1 - E tudo o tempo levou..."

5 de setembro de 2010

História de Reis.

Sinto saudades de cantar Sinto saudades de te sentir Sinto saudades de viver num dia só Sinto saudades de te tocar Sinto saudades de conjugar os meus lábios com os teus num verbo só nosso Sinto saudades de passar noites ao luar, mantendo uma conversa de linguagens só nossas Sinto saudades de ti Sinto saudades de nós Sinto saudades de te ouvir dizer que por mais mulheres que passassem por ti, eu seria sempre a que mais importância teve Sinto saudades de acordar e ver-te do outro lado da janela Sinto saudades de acordar com um motivo para levar o resto do dia avante, com o maior dos sorrisos Sinto saudades de viver, pensando que nunca ninguém me tinha dado tanto valor como tu Sinto saudades de me perder dentro de ti Sinto saudades de te olhar nos olhos como se estivesse a falar Sinto saudades de correr pela rua com uma injecção de adrenalina replecta de felicidade Sinto saudades de te ver Sinto saudades dos nossos cafés Sinto saudades de te ouvir dizer tanta coisa... Sinto saudades de escutar a tua voz Sinto saudades de te confessar Sinto saudades de te abraçar Sinto saudades de ter ciúmes e fazer-te sentir o mesmo Sinto saudades de descobrir contigo que éramos tão iguais num mundo nosso Sinto saudades de ti, óh refúgio! Sinto saudades de sentir que era tão especial Sinto saudades de perder a minha alma, sabendo que ela estava contigo Sinto saudades de chorar por ti Sinto saudades de sofrer, sabendo que já estavas no berço de outra Sinto saudades de saber que mesmo assim, tu nunca deixaste de pensar em mim Sinto saudades de quando tu me olhavas com tanta sede Sinto saudades de me partilhar a mim própria com o teu ser mais íntimo Sinto saudades de contigo, ser a verdadeira pessoa que nunca consegui mostrar a mais ninguém sem ser a ti Sinto saudades de te ouvir chamares-me Mia, tão docemente Sinto saudades de te dizer que te quero de novo. Sinto saudades . Sinto tantas saudades...



Da nossa história, que sempre foi de Reis.





1 de setembro de 2010

I'm sick

E não, não é da cabeça.


(In)felizmente tenho passado o meu último mês de férias em hospitais, centros de saúde e clínicas. Pronto, é caso para dizer que a música "meu querido mês de Agosto, por ti passo o ano inteiro a sonhar (...)" é uma merda pegada. Ao sapato? Não meus caros amigos.. à minha saúde. Estou farta de estar cheia de sono e quanto mais durmo, mais vontade de dormir tenho. Ah! E cá vai uma receita infalível de como perder peso: ponha-se doente que nem um cacho podre. Assim, tudo o que come vai fora cinco minutos depois. Deste modo consegue perder até 5kg em duas semanas!! Não é fantástico? Claro que sim. E estas dores no estômago e na barriga? Parece mesmo que nos estão a triturar as tripas todas. Do género: "Uma massagem natural. Faça você mesmo!". Espectáculo! Isso só contribui para o meu descanso total e completo. Sabem como? "Mia vai arrumar a cozinha" - "Dói-me a barriga" - "Ah, está bem." ; "Mia vai estender a roupa" - "Vou vomitar.." - "SAI-ME DE CIMA DA CAMA!" . Topam? É giro, digam lá que não.. faz imenso jeito.
E quando nos dói a cabeça.. do tipo ressaca, mas 100x pior? Ui isso assim é que é! "QUE RAIO DE NOTAS SÃO ESTAS? TU TRAZES-ME UM 8 PARA CASA????" - "não grites comigo... tenho uma mina que acabou de rebentar cá dentro do cérebro" - "ahhh! entao foi isso.. desculpa, pensei que tivesses deixado de estudar"

Agora juntem todos estes sintomas. Sim, é assim q me sinto agora. Doente e todos os dias tenho de fazer análises. É chato? Pois é.


MAS FAZ JEITO! Muahahah ..

26 de agosto de 2010

Still Loving You


De volta a Lisboa, de volta a mim.
Mais um Verão que passou, intacto, sem rasto de saudades. É por estas e por outras que penso muito em 2009, o ano Rei da minha vida, onde conheci pessoas que me mudaram enquanto personalidade e maturidade, onde experimentei coisas que desconhecia, onde fui feliz como nunca tinha sido antes, pensando que atitudes iriam mudar o meu rumo para sempre e para diferente.
Enganei-me
Não estou na mesma, mas o caminho foi sempre o mesmo. Falar - Conhecer - Experimentar - Viver - Desiludir - Acabar. É um ciclo. Nunca gostei muito de ciclos. Por isso dei-me mal em 2010, quando no momento de 'Acabar', acabou mesmo.
E nós? Nós somos um ciclo.
Mas como todos os ciclos, gastamo-nos um ao pé do outro. Tu estás a ler isto, e não sabes que estou a falar de ti. Por que tal como eu, também nunca soube, nem hoje sei, decifrar os teus momentos, os teus actos e as tuas palavras quando as indireccionas. Somos iguais mas diferentes, podes crer que é verdade.

Tenho saudades tuas.
Mas não desejo mais que voltes.

Já não tenho saudades do nosso ciclo.


Não sei porque escrevo isto hoje, muito menos aqui. Mas é sobre ti, para ti. Sei que vais ler isto e tentar perceber de quem falo. Desvendo-te o mistério: és tu. Agora descobre isso sozinho.

Amo-te




26 de julho de 2010

O Algarve e eu

Estou de férias, como se pode imaginar. Já tive a oportunidade de ir ao Algarve, passar uma semana com uma mão cheia de praia, calor, diversão e família. Levo de lá muitas recordações. Aquelas noites em que se podia estar na rua de vestidos de alças, ou até mesmo de biquiní (isso mais para as estrangeiras malucas), a vaguear pela calçada, à qual era dada um brilho inigualável dos candeeiros de rua. O bater de porta em porta de um café ou de um bar muito "in!", onde se bebiam cafés de canela ou um Mojito com sabor a mar. As fotografias infinitas que ocuparam o espaço de um rolo da máquina fotográfica, os mergulhos no mar com o pensamento de fazer bem à pele, e por isso se ficava largas horas dentro da mesma, com o corpo já cansado de tanto nadar...
Até o melhoramento da língua inglesa se pôde fazer. Cheguei a conseguir ter uma curta conversa com um Nova Iorcano. Ele a tentar falar português comigo e eu inglês com ele.
Gostei de apanhar o bronze. Gostei de sentir a brisa do mar a esbater-me no corpo, enquanto ficava sozinha com a minha consciência. Gostei dos beijinhos ternurentos da Leonor, cheios de areia que ela tanto levava à boca. Gostei da 'cobardice' da Bia ao não querer ir ao mar. Gostei das noites de cinema. Gostei de receber mensagens e saber que estava longe o suficiente para não puder arranjas desculpas esfarrapadas para ficar em casa. Gostei de estar sozinha. Gostei de ver a cara feliz da minha sobrinha mais nova, quando começava a cantarolar um fado. Gostei de dormir naquele sofá cama tão confortável. Gostei do livro que lá comprei. Gostei de assistir ao concerto gratuito de uma banda estrangeira desconhecida, das quais as vozes eram indiscutívelmente assustadoras de tão boas que pareciam ser. Gostei da gastronomia. Gostei de conhecer novos ares, novas gentes. Gostei da simpatia das rochas.


Amei o Algarve, mas odiei não estar em Lisboa.
Amanhã, o meu destinho será Vila Real. Sinto-me uma turista! :-)

3 de junho de 2010

Quem o mata afinal? A família ou o cigarro?!

Já não cá ponho um dedo neste Blog há meses. Ainda não peço desculpa, pois sei que ninguém segue isto. Mas mesmo assim, teimo em postar alguma coisa. Porque não? Se o lema desta minha página é dar a volta a qualquer cantiga, darei a volta a esta música de curta duração.

Realmente nem sei do que falar. Falar de mim? Fora de questão, ainda para mais nesta fase que passo da minha vida.
Falar do mundo, sim. Sempre abre um maior leque de oportunidades a este blog. E abordar assuntos diversos, de forma técnica e um pouco profissional, também dá um ar de maior interesse a esta rede de Blog's, não?

Bom bom.. Decerto que já ouviram falar por aí sobre o estranho caso do menino indonésio de apenas dois anos que já tem um vício, que acaba por ser quase automaticamente para ele, mortal. Segundo fontes informativas, a criança chega a fumar cerca de quarenta cigarros por dia. Enquanto brinca na motoca, aproveita para dar 'uma' tragada, sendo até o próprio pai quem lhe deu a provar o primeiro cigarro. Já a mãe do menino, afirma que “mesmo quando era mais bebé, sentia o cheiro de cigarro e ficava feliz.”
Mas o que é isto? De que forma anda o nosso mundo? A evoluir ou a ficar cada vez mais com insanidade mental? E eu a pensar que a cultura da Indonésia não permitia tais coisas néscias. Mas a verdade é dura e crua: existem culturas às quais não podemos contestar... por vezes também eles podem considerar as nossas maneiras de agir estranhas ou estupidas por vezes... que podemos fazer? somos um Mundo de diferenças.
O presidente da Comissão Nacional para a Protecção das Crianças na Indonésia explica que fumar tem sido parte da cultura há muito tempo, daí não ser algo entendido como danoso, que causa doenças, ou que é tóxico. E daí, no meu entender, a coisa mais néscia e inconsciente de todas: A mãe da criança pede ajuda financeira para suportar os custos do vício. Afirmando mesmo que sai caro e insustentável.

Isto é o cúmulo da ignorância, da inocência, da falta de informação e formação por parte de profissionais e cidadãos. No entanto é uma forma de viver para eles. É uma cultura (in)compreenssível.

Aqui fica o vídeo que tem chocado o Mundo:
http://www.youtube.com/watch?v=NlaOL_MdvUM&feature=related

11 de março de 2010

Futurália

Hoje fiz uma visita de estudo até à Futurália. E para quem não sabe, pode-se dizer que é "a maior feira de educação e formação que se realiza em Portugal" (Segundo informações expressas no site). Ou seja, é um lugar que milhares de jovens (e não só, mas essencialmente) visitam para procurar uma espécie de 'apoio' ao decidir o seu futuro, por assim dizer, as profissões de que se ocuparão até mais de metade das suas vidas. Eu fui e adorei. Foi também para mim um 'apoio' como espero que também tenha sido para muitos dos jovens que não sabem em concreto a área que desejam seguir. Estava tudo muito bem estruturado, as diversas áreas de profissões estavam bem explícitas. Havia animação, sentia-se responsabilidade, conforto e agitação. Cheirava a futuro. Ao nosso futuro.
Mas tive pena. Pena de encontrar aquela profissão de que, quando olhamos para ela sentimos ''é mesmo isto, sem sombra de dúvida" e depois falamos com quem está dentro do assunto e chegamos à conclusão que 'aquele' mercado de trabalho não está famoso. Pensamos "isto daqui a uns anos deve melhorar". Mas e depois? E se depois nos metemos na área e está tudo na mesma? Tudo igual e quase na miséria? É triste, digam lá se não é...
Uma tarde bem passada eu passei. Aconselho a quem precisa de tirar dúvidas que também consulte a Futurália (bem como outros meios, é claro).
Fico-me por aqui. Até depois

9 de março de 2010

Um fim-de-semana que voou.. que voou para bem longe.

Estava eu no MySpace quando descubro: 'Pah! A Ana Moura vai a Vila Real a 6 de Março. Vamos lá ver a bendita!'.
Chegou o dia 5 de Março (Sexta-feira para quem está desactualizado) Gare do Oriente, autocarros e lá vou eu. E é aqui onde o meu brilhante fim-de-semana dá asas e voa.. voa para bem longe.
Chego à sala de espectáculos com vontade de cair ao chão. Mas em vez disso sento-me e tiro uma foto ao palco, pois não me foi permitido filmar ou fotografar fosse o que fosse.
Ana Moura, 3..2..1.., começa! Com o murmurar das guitarras, aquele som que só Deus sabe o que dentro de mim me toca quando ouço algo assim. Começo a cantar os 'búzios' que nem uma atrasada com disturbios mentais (devia ser algo no calor do momento, pronto) e ela até por acaso (só por acaso! porque eu cantava tããão baixinho...) ouve e convida-me a cantar com ela. Primeiro fico parva, depois as pernas começam a tremer, de seguida levanto-me, mal consigo aguentar as pernas, pois elas pareciam a minha máquina de lavar roupa. Tremiam, tremia, tremia. Fui aplaudida (Mas também se cantasse mal como tudo tinham de aplaudir à mesma. Por isso agora ao escrever isto fiquei confusa. Será que cantei bem? Hum, pois).
Sessão de autógrafos... e como se nada fosse, fingi que não a conhecia de lado nenhum e pedi-lhe um autógrafo.
Um senão que levo deste memorável fim-de-semana... metia pena a quantidade de base que ela tinha na cara!!! Ainda por cima ali na zona do nariz parecia as escamas do peixe.. parecia mesmo que a pele dela eram escamas! Ahh.. mas não, era a base espalhada até as mamas...
E depois também há a história do vestido de lantejoulas brilhantes que ela usou no palco. ''Olha! Iluminação DISCO! Aaah não.. é a Ana Moura...''

8 de março de 2010

Um blog? Um pensamento ou uma emoção?

Sim, um blog. Há muito que desejava dar continuidade à minha vida de bloggueira, mas nunca dei esse passo. Hoje foi o dia (Tal como na publicidade dos pacotezinhos de açucar do café Delta - Hoje é o dia!) Mas não, não me sentei a beber café e olhei para o pacote de açucar e vi: 'Hoje vou criar um novo blog'. Apenas decidi. Pronto, está feito. Desfrutem, comentem, critiquem, divulguem, façam o que vos apetecer, mas não me venham com tretas a dizer que isto poderia ser de outra forma conforme a minha personalidade ou pessoa interior ou mais lamechiches. Pah contentem-se! Não se sabem contentar com uma coisinha nova na internet? Por mais entediante e mal feita que ela esteja? Acaba aqui a minha mini-palestra-datreta. E sim, agora sim, vou-me sentar a beber café e prestar atenção à publicidade dos pacotes de açucar do café Delta, a ver se algum diz: 'Um dia o homem mais rico do mundo lhe dará a sua herança. (e do outro lado) Hoje é o dia!'.

Muito boa noite leitores(as). Até um dia destes. E não, hoje nao será mais o dia!